QUAL A IMPORT NCIA DE REALIZAR UMA ANÁLISE DE CLASSIFICAÇÃO FISCAL (NCM) NA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS?

BREVE HISTÓRICO DA IMPLEMENTAÇÃO DA NCM NO BRASIL

Considerando que o Brasil faz parte do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL, o Tratado de Assunção estabeleceu, a partir de 1-1-1995, que os países signatários adotassem a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), para classificar seus produtos de importação e exportação.

Tal classificação, em código numérico, é utilizado mundialmente para facilitar o comércio internacional, agilizando a identificação e categorização dos produtos e tem efeitos na  competitividade entre os Países.

Um outro propósito que pode ser destacado, decorrente do uso da classificação TEC/NCM, é a identificação, pelo País importador, de faixas de produtos que pretende incentivar ou desincentivar no seu mercado, facilitando o procedimento de aplicação de alíquotas tributárias de acordo com o planejamento estratégico econômico da nação.

IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR PRODUTOS DE FORMA TÉCNICA

Dito isto, o efeito imediato da classificação das mercadorias por parte do importador é o cálculo das alíquotas de impostos incidentes, bem como a sujeição de penalidades e atrasos no desembaraço aduaneiro.

Portanto, apesar da aparente simplicidade em achar a descrição adequada do produto entre as opções da TEC/NCM, impossível desconsiderar a carga de subjetividade e complexidade existente nas regras de interpretação e nos entendimentos de Fiscais da Receita Federal.

Dessa forma, para dar maior segurança à empresa na atividade de importação, é importante que as características, destinação do produto e todas as circunstâncias que envolvem a aquisição de mercadoria estrangeira seja analisada, para entender como o ato será considerado e classificado pelo agente competente alfandegário. 

Assim, contando com a análise de pessoas experientes, que conheçam a operação e de forma técnica, é possível aumentar sensivelmente a previsibilidade do procedimento, evitando atrasos na aquisição de insumos ou no desembaraço de mercadorias para revenda.

Na sequência, serão apresentadas dicas para o correto enquadramento de mercadorias nas classificações da NCM.

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