Um ataque de ramsomware em um hospital nos EUA pode ter provocado a morte de um recém-nascido. A mãe da criança processou o hospital por negligência.
No caso, os hackers assumiram o controle da rede hospitalar e o hospital, por sua vez, resolveu não pagar o resgate em criptomoedas e, sequer informou ao público que estava sob ataque.
A decisão tomada pela administração do hospital foi no sentido de desligar a rede e manter as operações, o que impôs a toda aos médicos trabalhar “à moda antiga”.
Conforme o processo, a mãe afirma não foi informada de que os sistemas eletrônicos do hospital estavam comprometidos em razão do cyber ataque e de que a segurança dos pacientes estava prejudicada. Se ela tivesse tal informação, em nome da transparência, a mãe não teria optado pelo parto naquele hospital.
Em razão do ataque de ramsomware e da falta de acesso aos sistemas eletrônicos, alguns procedimentos importantes no parto, como monitoramento dos sinais vitais, restaram prejudicados.
Enfermeiros e médicos durante o parto foram obrigados a usar formulários em papel e gráficos desatualizados o que prejudicou o atendimento e a possibilidade salvar a vida do bebê.
Consoante a acusação, o hospital falhou em divulgar pontos importantes que dizem respeito à segurança dos pacientes.
Casos de ramsomware estão aumentando consideravelmente e cada vez mais com finais trágicos.
